sábado, 11 de julho de 2009

A Bruxa do Frio

Em um lugar muito distante, em uma floresta gelada, vivia uma Bruxa que capturava crianças desobedientes.
Era só uma criança desobedecer aos seus pais e lá estava ela, esperando a oportunidade de carregar a criança em sua vassoura.
Na floresta, onde nunca havia sol, viviam várias famílias de camponeses. Os pais eram lenhadores. Cortavam as árvores para pegar as madeiras para vender e utilizar em suas lareiras, assim, podiam se aquecer do frio.
Em uma dessas casas, havia um(a) garotinho(a). Seu nome era (use o nome da criança). Ele(a) sempre pedia ao seu pai para levá-lo(a) à floresta para cortar as árvores, mas seu pai explicava que era perigoso, pois ele(a) poderia se machucar. E ainda tinha a Bruxa do Frio que poderia pegá-lo(a).
Certo dia, (use o nome da criança) e seus irmãos foram à escola. Sua mãe como sempre, os alertou:
- Crianças, depois da escola, venham para casa. Não esqueçam que criança desobediente é levada pela Bruxa do Frio.
(Use o nome da criança) sempre acreditou que a Bruxa do Frio não passava de história para deixar as crianças com medo e assim, obedecer.
Neste dia, (use o nome da criança) e seus amigos inseparáveis combinaram de irem à floresta para encontrar seus pais.
Antes que seus irmãos o(a) vissem, ele(a) e os amigos saíram da escola em direção à floresta. Os três amigos estavam eufóricos!
Rapidamente eles chegaram à floresta. Corriam, brincavam e riam felizes! De repente, ouviram um som de folhas se mexendo e um uivo estranho, pois naquela floresta não havia lobos.
- (Use o nome da criança), você ouviu? – Falou (Use nome de um(a) amigo(a)).
- Ouvi sim. Mas o que é isso?
- Não há lobos nesta floresta. Ou há? – Falou (Use nome de um(a) amigo(a)).
Repentinamente, a floresta ficou escura, parecia noite.
(Use o nome da criança) e seus amigos estremeceram e resolveram ir embora. Mas pareciam estar perdidos. Correram, correram, correram... Mas estavam dando voltas e saindo no mesmo lugar.
De repente...
- Crianças! Serão minhas agora! – Fala uma voz rouca, dando gargalhadas. Era a Bruxa do Frio!
Ela aparece na frente de (use o nome da criança) e seus amigos. Todos correm. (Use nome de um(a) amigo(a)) e  (Use nome de um(a) amigo(a)) assustados, acabam deixando (Use o nome da criança) para trás.
E... Não muito distante dali, ouve-se um grito:
- Socorroooo! Alguém me salve! A Bruxa está me levando!
Depois disto, não se ouve mais nada.
(Use nome de um(a) amigo(a)) e (Use nome de um(a) amigo(a)) continuam correndo pela floresta, até que trombam com alguém. (Use nome de um(a) amigo(a)) grita e ao olhar para cima, vê um homem grande, tão grande, que era assustador.

- O que fazem sozinhas por aqui crianças? – Pergunta o homem, um lenhador.
- A... A... A... – (Use nome de um(a) amigo(a)) tenta falar, mas sua voz não sai.
- A Bruxa... Ela pegou nosso amigo. – Responde (Use nome de um(a) amigo(a)).
- Se a Bruxa pegou seu(a) amigo(a) é porque ele(a) mereceu, desobedeceu a uma ordem. Foi isso, não foi?
- Foi sim senhor. Mas pensávamos que a Bruxa do Frio era uma lenda, uma mentira para assustar as crianças. Então...
- Então, agora vocês viram que ela é verdadeira. – Diz o lenhador com um olhar sisudo. – Precisamos salvar seu(a) amigo(a), mas antes, vou levá-los para casa.
O bondoso lenhador leva (use nome de um(a) amigo(a)) e (use nome de um(a) amigo(a)) cada um para sua casa e volta à floresta.

Avisa a todos os lenhadores o que havia acontecido e eles se reúnem para ir atrás da Bruxa do Frio em seu castelo para salvar (use o nome da criança).
Todos os lenhadores vão para suas casas para se armarem com tochas, pois era a única coisa que a malvada Bruxa temia.
Na casa de (use o nome da criança), sua mãe chora desesperadamente.
- Por favor, tragam meu(a) filho(a) de volta para casa. Vocês precisam salvá-lo(a).
- Fique calma, vamos trazê-lo(a) são(a) e salvo(a). – Fala o pai de (use o nome da criança), tentando acalmar a esposa.
Assim, todos os homens foram para o castelo da Bruxa do Frio. Eles não perceberam que as(os) irmãs(os) de (use o nome da criança), e os amigos, (use nome de um(a) amigo(a)) e (use nome de um(a) amigo(a)) os seguiam. Sentiam-se culpados pela captura de (use o nome da criança)

- Vamos salvar meu(a) irmãozinho(a) daquela Bruxa má. Fiquem em silêncio para que nossos pais não percebam que os estamos seguindo. – Falou (use o nome de uma criança), irmã(o) mais velha(o) de (use o nome da criança).
(Use o nome da criança) tinha (use o número de irmãos) irmãs(o): (Use o nome dos irmãos(a). Ele(a) era o(a) mais novo(a).
Elas(eles) sentiam-se responsáveis por (use o nome da criança) ter fugido da escola para ir à floresta, portanto, queriam ajudar a salvá-lo(a) das garras da Bruxa do Frio.
À medida que se aproximavam do castelo, o frio ficava mais intenso.
Para chegar, tinham que atravessar um lago que cercava o castelo. Os homens entraram em barcos com suas tochas acesas e estavam dispostos a invadir o castelo da Bruxa.
A Bruxa do Frio deixava as crianças presas dentro de gaiolas gigantes, até o momento em que fosse cozinhá-las em seu caldeirão.
(Use o nome da criança) estava dentro de uma dessas gaiolas. Haviam muitas crianças presas no castelo. Algumas choravam, outras dormiam.
Ao atravessarem o lago, chegaram ao portal de entrada do castelo. Tudo parecia quieto. Logo na entrada, havia uma imagem da Bruxa, parecia verdadeira, mas era apenas uma imagem que se movia, talvez para assustar os intrusos.
A bruxa estava preparando seu caldeirão para cozinhar uma das crianças e não ouviu que se aproximavam.
- Rarrarra... Hoje vou me satisfazer com todas essas criancinhas. Quanto mais desobedientes, mas apetitosas.
As crianças gritavam, incentivadas por (use o nome da criança).
- Não adianta gritar, ninguém os ouvirá. – Falou a Bruxa, divertindo-se com o desespero das crianças.
Os homens entraram no castelo. Procuravam por (use o nome da criança) e não sabiam que haviam muitas crianças presas.
(Amigos) e as(os) irmãs(o) de (use o nome da criança) também entraram no castelo sem serem vistos.
Tudo estava silencioso, o castelo parecia estar vazio.
(Nome de um dos irmãos) encontrou um corredor e pediu que as crianças a(o) seguissem.
Este corredor dava para uma sala e quando entraram, não podiam acreditar no que viam. Diversas gaiolas com crianças dentro delas. Procuraram por (use o nome da criança).
- (Use o nome da criança)? Onde você está?
- Psiu. Não fale nada (nome de um dos irmãos), a Bruxa pode nos ouvir. Vamos procurar (use o nome da criança), depois tentaremos salvar estas crianças.
Todas as crianças avistam (nome de um dos irmãos) e os outros, e começam a gritar:
- Socorro! Por favor, me ajudem!
- Salve-me! Quero minha mãe!
- Tirem-me daqui, nos ajude, por favor!
A gritaria foi tanta que a Bruxa apareceu para ver o que estava acontecendo.
- Mas o que está acontecendo aqui? Oh! Mais crianças vieram a mim! Isto é perfeito!
- A Bruxa! – Gritam todos.
- Corram! Não deixem que ela os pegue, vou procurar (use o nome da criança). - Diz (nome de um dos irmãos).
A Bruxa do Frio rapidamente monta em sua vassoura para capturar as crianças. Todos correm de um lado para o outro, enquanto (nome de um dos irmãos) procura (use o nome da criança).
- (Use o nome da criança)? Onde você está? Viemos te salvar. Fale comigo para eu saber onde você está.
- Aqui! Socorro! A Bruxa me pegou! Socorro! Solte-me sua Bruxa malvada!
- Rarrarra... Você será o primeiro que vai para o meu caldeirão.
- Solte-me... Solte-me! (nome de um dos irmãos)! Ajude-me, por favor!
- Calma meu(a) irmãozinho(a), já estou indo te salvar.
(Nome de um dos irmãos) pega uma vassoura e ataca a Bruxa que dá de cara com uma pilastra.
Ela(ele) consegue pegar (use o nome da criança), mas a Bruxa não desiste, parte pra cima deles e tenta capturá-los.
A Bruxa do Frio, muito zangada, atira um feitiço contra (nome de um dos irmãos) e a congela. (Use o nome da criança) chama a(o) irmã(o), mas ela(ele) não responde, não se move.
A Bruxa continua voando em sua vassoura e novamente pega (use o nome da criança).
Nesse momento, os homens entram com suas tochas e vê a Bruxa voando com um(a) garoto(a).
- Bruxa do mal, solte este(a) garoto(a) agora! Viemos acabar com você!
- Rarrarra... Jamais conseguirão me pegar! Rarrarra!!!
- Solte meu(minha) filho(a) sua Bruxa malvada! – Grita o pai de (use o nome da criança), atiçando a tocha contra ela.
A Bruxa se desequilibra e (use o nome da criança) cai ao chão.
- Meu(minha) filho(a)! Você está bem?
- Papai! Estou sim. Pegue a Bruxa.
As(os) irmãs(os) de (use o nome da criança) e seus amigos se aproximam dele(a) e o(a) abraçam. (Use o nome da criança) pede para que todos salvem as crianças e mostra onde a Bruxa guarda as chaves das gaiolas.
Eles pegam as chaves e começam a soltar as crianças, que correm em direção à saída do castelo.
- Vamos! Todos para fora do castelo! Corram! – Diz (nome de um dos irmãos).
Enquanto isso, os homens continuam perseguindo a Bruxa e alguns deles, incendiando o castelo.
- Não queimem meu castelo! Vou acabar com todos vocês! – Gritava a Bruxa furiosa!
Seu feitiço contra o fogo não funcionava e não conseguia congelar os homens.
Fora do castelo, as crianças corriam em direção aos barcos.
A Bruxa, vendo que não conseguiria impedir que seu castelo fosse queimado, foi atrás das crianças. Algumas já haviam entrado nos barcos.
Os homens também se dirigiram aos barcos e todos conseguiram entrar.
A Bruxa voava sobre eles e sem sucesso, não conseguia congelá-los. Então, ela jogou seu feitiço e congelou o lago, imaginando que assim seria mais fácil impedir que as crianças fugissem, mas isso facilitou a fuga de todos, pois saíram dos barcos e correram em direção à floresta.
O castelo da Bruxa estava sendo destruído pelo fogo.
A Bruxa enfurecida, não deixava de perseguir as crianças.
- Vou pegar vocês! Vou acabar com todos vocês! Vocês conhecerão minha ira, vou me vingar!
Ela aproximou-se mais e conseguiu pegar uma das crianças. Era (nome de um dos irmãos), irmã(o) de (use o nome da criança).
- Socorro! Papai, papai, me ajude!
De repente, um homem atira uma flecha de fogo contra a Bruxa e ela cai, juntamente com a pequena (nome de um dos irmãos). Mas ela cai sã e salva no colo de seu pai.
- Papai! Você me salvou!
- Não minha(meu) filha(o)! Quem te salvou foi aquele homem... Onde ele está? Sumiu! Ele atirou uma flecha contra a Bruxa e salvou você! Alguém viu quem era aquele bondoso homem?
- Sim, nós vimos! Era o lenhador que nos achou na floresta e nos levou para casa. – Disse (um dos amigos).
- Olha ele ali!
Todos correram em direção ao lenhador, que parecia procurar algo.
- Senhor, quero agradecer por ter salvado minha(meu) filha(o).
- Onde ela(o) está?
- Estou aqui senhor lenhador...
- Não você! A Bruxa! Onde ela está? Tenho certeza de que a derrubei. Preciso encontrá-la e destruí-la para sempre. – Ele fez uma pausa e pediu: - Vão todos para suas casas e tranquem as portas. Acendam as lareiras, já está escurecendo. Vou tentar encontrar a Bruxa.
- Podemos ajudá-lo. – Disse o pai de (use o nome da criança).
- Melhor não. Leve sua família para casa e fiquem lá.
Todos atenderam ao pedido do lenhador e foram para casa.
Conforme iam chegando, as mães desesperadas, corriam de encontro às crianças. Tantas mães que haviam perdidos seus filhos e agora, depois de tanto tempo, as reencontram. Todos se abraçam, felizes.
- Mamãe! – Grita (use o nome da criança) correndo para os braços da mãe.
- Meu(minha) filho(a)! Graças a Deus! Nunca mais me desobedeça, está ouvindo? Viu o que aconteceu com você? A Bruxa te levou. Nunca mais faça isso!
- Agora aprendi a lição mamãe. Nunca mais vou desobedecer à senhora e ao papai.
- E vocês mocinhas(os)... Quem mandou vocês nos seguirem? Não sabiam do perigo? Vocês também desobedeceram e... Espere! Onde está (nome de um dos irmãos)?
(Nome de um dos irmãos)! Nos esquecemos dela(dele). Ela(ele) ficou dentro do castelo, a Bruxa a(o) congelou.
- Oh não! Precisamos voltar rápido. O castelo está pegando fogo. Meu Deus! Minha(meu) filha(o)... – Diz o pai desolado.
Ao longe, vem em direção à casa de (use o nome da criança) um homem. Parecia estar carregando uma pessoa no colo. Ao se aproximarem, a pessoa sai do colo do homem e corre.
- Mamãe, mamãe...
Era (nome de um dos irmãos), e quem a(o) carregava era o lenhador.
- Oh senhor! Mais uma vez preciso agradecer-lhe! Salvou minha(meu) filha(o)! Muito obrigado!
(Nome de um dos irmãos) corre para os braços da mãe. Seus irmãos também a abraçam.
- Vamos entrar. Está frio e escurecendo. Fiz uma sopa e está bem quentinha. Vamos senhor! Faço questão que jante conosco, afinal, o senhor salvou minhas(meus) filhas(os). – Diz a mãe das crianças, aliviada e feliz por estar novamente com seus filhos sãos e salvos.
E onde a Bruxa do Frio estaria? Teria morrido? O lenhador a teria flechado?
Mas, na escuridão da floresta, ouve-se...
- Rarrarra... Eu voltarei!




FIM



Texto: Rose Madeo - www.historiasrosemadeo.blogspot.com
Imagens: Google - www.google.com